Moura: Suspeito de “carjacking” morto pela GNR, que detém dois elementos do grupo de assaltantes

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mouraBeja – Moura – Um homem que conduzia um carro alegadamente roubado através de “carjacking” foi ontem morto pela GNR no concelho de Moura (Beja), tendo outros dois suspeitos sido detidos, informou a força policial.

A GNR explica em comunicado que a perseguição a este grupo, supostamente constituído por cinco homens, começou na quarta-feira à tarde, depois de uma primeira tentativa de “carjacking” em Barrancos.

O grupo foi surpreendido por militares da GNR a “assaltar, com recurso a arma de fogo, uma condutora” na Estrada Nacional 258, que liga Moura a Barrancos.

Os suspeitos, ao se aperceberem de que os guardas se aproximavam, “dispararam sobre eles e atingiram a viatura da GNR, na zona do tejadilho junto à janela”, tendo conseguido fugir a pé.

O dispositivo policial iniciou uma operação para os tentar intercetar e, “ao início da manhã de ontem”, a GNR foi informada de outra situação de “carjacking”.

“Este ‘carjacking’ já foi concretizado, na zona de Santo Aleixo da Restauração (Moura)”, revelou fonte da GNR, contactada pela Agência Lusa.

No âmbito da operação policial, uma patrulha cruzou-se, cerca das 08:30, com a viatura roubada, na qual “seguiam três indivíduos, que novamente ameaçaram os militares com recurso a arma de fogo”.

Ao desobedecerem a uma ordem de paragem, “os militares dispararam sobre o veículo automóvel para o imobilizar, tendo um dos tiros atingido o condutor, que empunhava uma arma na direção do veículo da GNR”, informa a GNR.

A GNR conclui que “da ação resultou a morte suspeito” e os outros dois que seguiam na viatura “acabaram por ser detidos, sem oferecer resistência”, acrescenta a GNR, sem revelar as idades dos assaltantes.

No interior do veículo roubado, sublinhou a fonte contactada pela Lusa, foram encontradas “duas armas, uma caçadeira e uma pistola de calibre de guerra”, que foram “apreendidas”.

Os outros dois homens alegadamente pertencentes ao grupo, segundo as autoridades policiais, ainda “se encontram a monte”, estando em curso investigações da GNR e da Polícia Judiciária para os intercetar.

Quando um elemento das forças policiais dispara e atinge alguém durante as suas funções, a Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) procede sempre à abertura de um processo de averiguações como está estabelecido na lei.

RRL.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Lusa/Tudoben

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