ARS do Alentejo recebe sete Municípios

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ARS do Alentejo recebe sete Municípios – Atenções no Hospital de Santa Luzia

Évora

Nota de Imprensa:

Os Presidentes das Câmaras Municipais de Elvas, Campo Maior, Monforte, Estremoz, Borba, Vila Viçosa e Alandroal estiveram reunidos com os três elementos do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, em Évora ao fim da manhã de 20 de julho. Esta audiência foi solicitada nas conclusões da reunião havida em Elvas a 6 de junho, com a presença dos mesmos sete autarcas.

A preocupação destes sete Municípios assenta nas versões que colocam em risco o serviço de Cirurgia com internamento no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, tanto mais que já foram publicadas várias notícias em diversos meios de comunicação segundo as quais há já dois relatórios a apontar soluções coincidentes nesse sentido: em início de junho foi divulgado o relatório elaborado pela Entidade Reguladora da Saúde, enquanto em meados de julho ficou a ser conhecido o estudo da comissão técnica que avaliou a Rede Nacional de Urgência e Emergência.

De acordo com a leitura feita pelos autarcas presentes nesta audiência, a ARS está sensibilizada para a importância dos diversos serviços prestados no Hospital de Santa Luzia aos moradores dos sete municípios desta área, residentes a distâncias muito menores do que a Portalegre ou Évora, tal como da satisfação generalizada desta população em relação aos tratamentos, consultas e internamentos nesta unidade hospitalar.

Assim sendo, as Câmaras Municipais de Elvas, Campo Maior, Monforte, Estremoz, Borba, Vila Viçosa e Alandroal estão firmemente convencidas que o Hospital de Santa Luzia deve manter as valências atuais, tanto mais que, a partir de 2013, a nova legislação para os serviços de Saúde em áreas europeias transfronteiriças pode abrir a porta para a saída de utentes e profissionais do Serviço Nacional de Saúde português.

Este conjunto de razões faz com que os sete municípios estejam a seguir, com a máxima atenção mas com preocupação fundamentada nestes factos, a decisão que o Ministério da Saúde possa vir a tomar em breve, sobretudo a partir do momento em que foram conhecidos dois estudos a apontar soluções muito penalizadoras para esta região.

Na continuidade deste processo, aguarda-se para as próximas semanas a marcação de uma reunião de trabalho deste grupo de autarcas com o Secretário de Estado da Saúde.

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