Associação Oncológica do Alentejo inaugura sede
Nota de Imprensa:
A Associação Oncológica do Alentejo (AOAL) inaugura na próxima segunda-feira, às 17h00, a sua sede em Évora.
A sede da AOAL, em espaço cedido pela Lenicare/unidade de radioterapia do Hospital do Espírito Santo de Évora (edifício do Patrocínio) obrigou a um investimento de quatro mil euros.
O programa que inclui um concerto da orquestra da Universidade, dirigida por Christopher Bochmann, que interpretará obras de Mozart, Purcell e Schubert. O concerto da orquestra da Universidade de Évora está marcado para as 18h30 na igreja de S. Francisco, em Évora.
A AOAL é uma associação sem fins lucrativos constituída em Julho de 2009. Tem por objetivo contribuir para a divulgação de informação sobre doenças do foro oncológico, no que diz respeito à prevenção e ao acompanhamento de pacientes em fase de tratamento. Nasceu para envolver no projeto doentes, respetivas famílias, mas também médicos, enfermeiros e funcionários hospitalares. Os animadores da iniciativa procuram ainda desenvolver parcerias em Portugal e na vizinha Extremadura.
A AOAL está a concorrer à ‘Missão Sorriso’ com o projeto “Qualidade de Vida em Oncologia, uma prioridade”, que tem por objetivo disponibilizar cuidados de fisioterapia aos doentes oncológicos da Região do Alentejo de modo a diminuir a sua dependência e promover autonomia.
Em 2008 foram diagnosticados 43,3 mil novos casos de cancro em Portugal. No mesmo ano ocorreram 24,3 mil mortes, por cancro em Portugal o que faz do cancro a segunda causa de morte, logo atrás das doenças cardiorrespiratórias. Prevê-se que estes números dupliquem até 2030.
A medicina tem evoluído bastante nesta área e, por isso, o número de pessoas que sobrevivem ao cancro tem vindo a aumentar. No entanto, este aumento na sobrevivência e expectativa de vida está, muitas vezes associado a efeitos adversos, físicos e/ou psicológicos, fruto da própria doença ou do seu tratamento. Por este motivo é muito importante que a fisioterapia faça parte da equipa que presta cuidados a estes doentes, mas em Portugal a integração destes profissionais em oncologia é muito deficiente e os doentes têm que recorrer a serviços privados.
Este projeto, diz a AOAL, permitiria à associação facilitar a acessibilidade, equidade e qualidade nos cuidados de fisioterapia prestados aos doentes oncológicos, reduzindo as desigualdades em saúde, com especial atenção aos grupos mais desfavorecidos e vulneráveis o que permitia melhorar os cuidados prestados em oncologia no Alentejo.
Carla Correia