Comunicado B.E. – Campo Maior a Muralha de Mártir Santo

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Comunicado:

Muralhas

Numa altura em que o distrito rejubila com a recente classificação das Fortificações de Elvas a Património Mundial pela UNESCO, a 18 Km, em Campo Maior a Muralha de Mártir Santo serve de alojamento a mais 50 famílias em condições sub-humanas. Após o acidente (derrocada) de 2010, surgiram as promessas de resolução do problema que esbarraram de imediato com a falta de sensibilidade do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e da habitual falta de atenção do poder central.

O Bloco de Esquerda já manifestou a sua indignação e apelou às entidades competentes que tomassem medidas de forma a evitar este problema de exclusão social. É urgente o realojamento destas famílias, de forma a colocar fim a tão degradante espetáculo, que é um autêntico atentado à vida humana e à Saúde Pública. Os anos têm passado e nada foi feito, com a população de Campo Maior a assistir impotente a esta calamidade social.

É incompreensível e inadmissível que os campomaiorenses tenham de suportar esta humilhação, fruto de sucessivos governos que só se lembram de Campo Maior nas alturas das Festas das Flores e só com o intuito da caça ao voto. As entidades oficiais são responsáveis pela falta de segurança, os perigos de saúde pública e o péssimo cartão-de-visita para os turistas que pretendem visitar o Castelo.

Cientes da responsabilidade camarária sobre este assunto da qual exigimos uma atitude determinada, exigimos também ao Sr. Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, bem como ao Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural – ACIDI, I.P, para que tomem medidas sobre este problema que coloca em causa os direitos humanos e deteriora a vida de todos os habitantes de Campo Maior.

A Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda

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