Eurocidade Elvas-Badajoz em Lisboa
“Observatório del Cambio de Badajoz” – 5ª sessão
O “Observatório del Cambio de Badajoz” teve a sua quinta sessão de trabalho em Lisboa, ao início da tarde de 16 de junho. “A Eurocidade Elvas-Badajoz vista de Lisboa” foi o tema da reunião que teve lugar no El Corte Inglés da capital portuguesa, na qual participou Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas.
Os pontos principais deste encontro de trabalho foram quatro:
– analisar o papel que deve ter a Eurocidade Elvas-Badajoz, no seu entorno global visto a partir de Lisboa;
– o que pode acrescentar a Eurocidade Elvas-Badajoz a Lisboa;
– o que pode acrescentar Lisboa à Eurocidade Elvas- Badajoz;
– as possibilidades e potencialidades da Eurocidade Elvas-Badajoz no espaço ibérico.
A população da eurocidade e a sua envolvente foi um dos aspetos apontados: 180 mil habitantes entre Elvas e Badajoz, 235 mil num raio de 25 quilómetros, 460 mil num raio de 60 quilómetros, 835 mil num raio de 100 quilómetros e 2,2 milhões de pessoas a menos de 200 quilómetros foram números a merecer reflecção.
A necessidade de fazer uma aposta forte na população dos dois municípios, com incidência especial nas crianças e jovens, foi uma das ideias avançadas, para lá da aposta num investimento estruturante e fundamental para o desenvolvimento das duas cidades: a plataforma logística do Caia, com ligação ferroviária aos portos de Sines, Setúbal e Lisboa, bem como ao interior da Península Ibérica e em especial à área metropolitana de Madrid.
A classificação de Elvas como Património Mundial, há dois anos, foi considerada uma mais-valia para a eurocidade, tal como a sua localização no eixo entre Lisboa e Madrid e no centro do espaço onde se localizam mais três cidades Património Mundial (Évora, Mérida e Cáceres), duas vilas históricas (Marvão e Monsaraz) e a barragem de Alqueva, com as suas vertentes turística e de regadio.
Cerca de três dezenas de pessoas, durante três horas, debateram este assunto, com as presenças, entre outras, das individualidades seguintes: Germán López Iglesias, delegado do Governo de Espanha na Estremadura, Francisco Fragoso Martínez, alcaide de Badajoz, Carlos Manuel Castro, vereador das Relações Internacionais da Câmara Municipal de Lisboa, Rui Semedo, presidente do Banco Popular Portugal, Francisco Contreras, secretário-geral da Câmara de Comércio Luso-Espanhola, Ángel Vaca, diretor-geral do El Corte Inglés Portugal, Bernardo Fernandes Nunes, diretor-geral da ETE Logística, Francisco Espingardeiro, presidente da Bussines Angels, Carlos Vieira, CEO do grupo Ensinus/ISG Escola de Negócios, Eduardo Bandeira, administrador do Porto de Sines, Teresa Rainha, coordenadora em Lisboa do escritório de Ação Exterior do Governo da Estremadura, Alberto Astorga González, vice-presidente do Ayuntamiento de Badajoz, María José Solana, vereadora do Ayuntamiento de Badajoz e os empresários María Dolores González (agroalimentar e sanitário), Jacinto García (comércio), Ignacio Sánchez Rubio (consultoria e gestão de projetos europeus) e Juan Tapia (tecnologias da informação).
Quatro meses antes, em 17 de fevereiro, o “Observatório del Cambio de Badajoz” tinha efetuado em Elvas, numa unidade hoteleira da cidade, a sessão anterior.
CME

