Mora oferece rastreios de sáude à população

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Foto: Arquivo

O Município de Mora promove desde 2008 rastreios de saúde junto da população e, três anos depois, já salvou vidas por atempadamente se terem detectado doenças graves que foram curadas.

A edilidade realiza, através da empresa “Acompanhamento Farmacoterapêutico, LDA” e da Farmácia Central (uma das farmácias do concelho que tem feito chegar à Câmara Municipal propostas para a operacionalização destas iniciativas) rastreios de diferentes patologias, oferecendo à população a possibilidade de avaliar gratuitamente alguns parâmetros relacionados com diferentes doenças. Foram realizados cinco rastreios, nomeadamente, às Doenças Cardiovasculares, ao Cancro Colo-rectal, Diabetes mellitus, Alterações Respiratórias e a Avaliação do Consumo de Sal, este a decorrer.

Com um investimento de cerca de 10.000,00 €, a adesão média aos rastreios é de 225 munícipes (mín. 169, Max. 412) por rastreio. Ao longo destas acções, foi possível detectar a incidência de doenças e quadros clínicos graves, tendo-se, no caso do cancro do colo-rectal, detectado em 9 indivíduos do sexo masculino a presença de análises positivas permitindo de forma atempada encaminhar estes casos para os serviços especiais. Três destes casos foram considerados graves pelo que a sua detecção atempada permitiu o tratamento antecipado salvando a vida a estes munícipes que de outra forma, por não estarem devidamente informados e/ou por incapacidade económica, não efectuariam tais exames. Ainda no que concerne às doenças graves, salienta-se o caso de quatro participantes no rastreio da diabetes mellitus onde apresentaram valores muito elevados, tendo sido no momento do rastreio encaminhados à urgência hospitalar de Mora.

“Embora a Saúde seja um direito constitucionalmente consagrado, a população do Concelho de Mora confronta-se, cada vez mais, com maiores dificuldades no acesso aos cuidados de saúde”, afirma a autarquia, lembrando que “a simples obtenção de uma consulta, a realização de um exame médico, o acesso a uma credencial de transporte ou outra necessidade de cuidados de saúde são hoje um dos maiores constrangimentos para a população do interior do país”.

“Num concelho com uma elevada percentagem de população idosa, esta matéria constitui uma real preocupação para todos”, conclui.

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